12/31/2008
Contacto de novos parceiros
12/30/2008
Instituto Biomecânico de Valencia
Carrinho que valeu um prémio (JN 29 Dez 08)
O "Blue"é um carrinho de limpeza doméstico, com rodas, leve, ideal para transportar baldes, detergentes, vassoura, apanhador e esfregona, sem carregar pesos, nem rodar os pulsos.
O objectivo era criar um produto que facilitasse o día-a-dia de um doente com artrite reumatóide. Mariana Roque, aluna d0 3.º ano do Curso de Design Industrial da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), em Vila do Conde, foi a vencedora do Prémio do Público no concurso"Liberdade de Movimentos", promovido pela Roche Farmacêutica.
A artrite reumatóide é uma doença crónica e progressiva e, só em Portugal, atinge 40 mil pessoas, principalmente mulheres entre os 30 e os 40 anos. ''As pequenas tarefas diárias para estes doentes são horríveis", refere a aluna, explicando que são sobretudo os movimentos de rotação dos pulsos (abrir um porta ou uma torneira) e o acto pegar em pesos "os que mais custam".
Para Mariana, houve outra preocupação: "Que o carrinho fosse universal e não expusesse automaticamente quem o compra ao 'rótulo de ser doente". Assim, Mariana centrou-se nas tarefas domésticas que qualquer pessoa tem de fazer".
De largura, o carrinho de limpeza tem pouco mais do que um balde de água. "O facto de ter rodas já ajuda muito", explica, enquanto mostra as imagens 3D do projecto. Sendo a rotação dos pulsos uma das tarefas mais difíceis, o "Blue" tem um balde à frente e dois depósitos atrás para detergente, cujo sistema é idêntico ao dos sabonetes líquidos.
A parte de trás do carro é mais elevada e com um varão, tornando-se, assim, "mais fácil de empurrar" e "servindo, de certa forma, de apoio". Pensando na dificuldade em pegar em pesos, o "Blue" tem duas mangueiras e um pequeno motor: uma para ligar à torneira e encher o balde, a outra para esvaziar. O material plástico ABS -é "mais leve, resistente aos impactos, de produção barata e segue os padrões da reciclagem".
Dos mais de 50 concorrentes a nível nacional. o júri seleccionou cinco finalistas, dois dos quais alunos da ESEIG, Mariana venceu o Prémio do Público (1500euros). Nos sonhos está agora apresentar o "Blue" a uma empresa e, quem sabe, comercializá-lo. Num futuro próximo, um mestrado em Milão e, depois, abrir um ateliê com o namorado. •
ANA TROCADO MARQUES (grandeporto@jn.pt)
12/28/2008
Edição em português da D. Quixote (1981)
18/8/1981 - Acaba de sair em tradução portuguesa a obra mais conhecida e discutida do célebre economista alemão, radicado na Grã-Bretanha, Ernest Frederich Schumacher.
«Small is Beautiful» - título original do famoso livro - tornou-se, em todo o mundo, desde e sua publicação em 1973, sinónimo de economia e tecnologia intermédia, tese fundamental no pensamento da Schumacher.
Este «estudo de Economia em que as pessoas também contam» representa uma crítica tanto mais pertinente ao sistema económico até hoje vigente a Leste e a Oeste, quando o seu autor é um especialista iminente dessa ciência e desse sistema.
Schumacher, com efeito, tem uma brilhante carreira de economista.
Refugiado em Inglaterra, ele voltou à vida académica como investigador científico em Oxford, sendo simultaneamente conselheiro económico do Governo britânico para a reconstrução da Alemanha.
Durante as décadas de 59 e 60 documentou sobre problemas do desenvolvimento numerosos governos.
Fundador do Intermediate Technology Development Group (Grupo para o Desenvolvimento da Tecnologia Intermédia), foi durante anos conselheiro económico do Departamento Nacional do Carvão, do Reino Unido, e conselheiro económico do Governo da Birmânia em 1962 e da Índia em 1966.
As críticas que desfere contra a economia de exploração hoje vigente, quer no bloco capitalista quer no bloco socialista, baseiam-se, portanto, numa longa carreira de investigador, professor e economista político.
Schumacher morreu em 1977, dias antes da publicação do seu livro «Guide for the Perplexed». Mas não morreram as suas teses, difundidas hoje por todo o mundo onde começa a compreender-se que a ecologia e o ecodesenvolvimento são inseparáveis na luta dos povos e dos explorados contra o imperialismo industrial
Embora a macrocefalia urbana seja em si mesma o maior atentado à qualidade de vida das populações, agrada no entanto à esquerda e à direita que, nos seus programas de urbanismo e habitação, prometem defender essa qualidade de vida dos cidadãos.
A macrocefalia e a superconcentração industrial nas cinturas urbanas - embora causem doenças orgânicas e sociais as mais diversas - trazem enormes vantagens para as estratégias partidárias, quer da esquerda, quer da direita. Para os organismos políticos que controlam os sindicatos, a concentração é vantajosa porque facilita a unidade de luta e da contra-repressão. As importantes greves de metalúrgicos nos arrabaldes de São Paulo, megalópolis tentacular, símbolo do concentracionário urbano, mostram de que maneira a grande cidade facilita a unidade dos trabalhadores e como, portanto, tem vantagens para uma estratégia grevista dos sindicatos.
Para a polícia, o Estado e as multinacionais, por outro lado, (quer dizer, a direita), a macrocefalia é ideal, pois todas essas forças da direita reprimem melhor o trabalhador em grandes concentrados do que se estivessem dispersas.
Com grande dose de objectividade, portanto, poderá dizer-se que a macrocefalia serve a direita e a esquerda com igual proveito.
De onde, portanto, não se vislumbra que possa vir da esquerda ou da direita, qualquer política urbana (e de desenvolvimento global) alternativa à macrocefalia - uma das principais causas da crise ecológica que o mundo vive, como São Paulo ilustra.
De nada serve dizer que a macrocefalia de Lisboa provoca não só a morte do estuário do Tejo mas muitos outros males de que este País padece. Enquanto essa macrocefalia interessar, na perspectiva do concentracionário industrial, os partidos de esquerda tanto como os partidos de direita, Lisboa continuará a crescer, com a Unesco, benfeitora, a dizer que nos vem estudar o estuário.
O exemplo, aliás, repete-se com o mesmo vigor no caso da concentração agrária que é o latifúndio: tem-se visto como ele é particularmente grato aos amigos e inimigos da reforma agrária (sic). Como alternativa ao latifúndio, querido à esquerda e à direita, a revolução ecológica dos campos espera.
Porque também neste caso - o latifúndio - o gigantismo é, ecologicamente falando, a ruína e o desastre.
Os dois exemplos encorajam uma generalização: o gigantismo é sempre antilecológico e só o que estiver à escala humana serve o homem, tudo o que for além disso o destruirá.
« Small is Beautiful» - foi a paráfrase que o economista Schumacher encontrou para definir um dos vectores fundamentais da política ecológica.
Sendo o gigantismo - quer a macrocefalia urbana, quer o latifúndio, quer o complexo megalómano do tipo Sines, quer o empreendimento gigantesco do tipo Alqueva - inerente aos imperialismos que planificam a pilhagem dos recursos naturais da Terra - e dos países, é natural que os representantes, nesses países, desses imperialismos, à esquerda e à direita, sirvam os seus donos a senhores lançando o «slogan» «The Large is Beautiful».
QUANDO O PROMETIDO CONFORTO DA CIDADE SE TRANSFORMA EM INCÓMODO PESADELO
Também não é por falta de informação que a auto-suficiência se encontra impossibilitada. Hoje tudo está praticamente investigado. E se nos dizem que não está, é essa mais uma das habituais mentiras com que o sistema pretende travar a marcha inevitável dos homens para a libertação eco-alternativa.
Para que o «regresso ao campo» encontre a sua principal justificação, há que não perder de vista este facto dominante: o famigerado conforto, o emprego, o posto de trabalho, o bem-estar que se prometia ao rural quando o aliciaram para a cidade, é cada vez mais uma fraude maior.
O que nós temos mais certo, suspenso como um cutelo sobra as nossas vidas, é a mais atroz das incomodidades, o maior desconforto e o mais vergonhoso dos sofrimentos, quando, por exemplo, a torneira dos combustíveis voltar a fechar como fechou em 1973.
Na total dependência de uma fonte energética que de repente termina, como iremos pagar uma bilha de gás? Mil, dois mil escudos? E haverá bilhas de gás para comprar, mesmo a preço de ouro? Já se viu o ritmo a que o preço cresceu desde 1973? Pode calcular-se o ritmo em que vai crescer?
Porque nos continuam a embalar com histórias de fadas?
Este é apenas um facto para servir de símbolo a tudo o mais que nos conta a mitologia da felicidade pregada pela sociedade de consumo a seus anúncios.
Quando o sonho desse conforto - a água quente - se transformar num pesadelo (devido ao custo do gás), onde está afinal a teoria do conforto que nos tem sido prometido a troco da «dura vida dos campos»?
Mantidos na prisão da cidade, só já tarde compreenderemos o logro e as mentiras da mitologia publicitária: conforto, afinal, onde estás tu?
- - - -
(*) Publicado no jornal «A Capital» ( Crónica do Planeta Terra) , 18/8/1981
12/25/2008
CEAPAT-IMSERSO
La elección y utilización provechosa de estas ayudas no es tarea fácil, ya que intervienen una gran heterogeneidad de circunstancias y situaciones. El usuario final debe ser el agente principal de este proceso, y poder establecer con el prescriptor una estrecha colaboración.
Se ha constatado que existen problemas, asociados a la utilización de las ayudas técnicas por parte de los usuarios, derivados de una carencia de criterios a la hora de realizar la adquisición de estos productos. La carencia de criterios se ha detectado tanto en el usuario como en el prescriptor de la ayuda técnica.
Para solventar estos problemas se ha desarrollado una metodología genérica que permita determinar, una vez seleccionada una ayuda técnica, cuáles son los critérios más adecuados. La plasmación de los resultados de esta metodología se realiza en la elaboración de guías fáciles para la selección de la ayuda técnica más adecuada al usuario, su entorno y la tarea prevista.
Esta metodología (Musa/IBV) de aplicación general se ha ejemplificado mediante el desarrollo y publicación de una Guía fácil para la selección de sillas de ruedas manuales, difundida ampliamente a nivel nacional entre usuarios, asociaciones de usuarios y prescriptores.
El IMSERSO, a través del CEAPAT, ha auspiciado e impulsado esta línea de investigación que abre las puertas a una amplia gama de guías fáciles dirigidas a usuarios que garanticen la adecuación y correcto uso de las diferentes ayudas técnicas.
Esperamos que sea del máximo interés y utilidad y sirva para situar al usuario en el papel principal del proceso, en una provechosa cooperación con todos los demás agentes implicados.
Cristina Rodríguez-Porrero Miret
Directora del CEAPAT-IMSERSO
Entrevista Revista País Positivo
Em prol da mobilidade da terceira idade
A grande diversidade de equipamento de ajuda domiciliária e de mobilidade para os idosos faz com que os próprios e as famílias tenham dificuldade em aliar o preço à qualidade. Em conversa com a País Positivo, Maria José Soveral, directora-geral da Invacare, líder mundial na comercialização deste tipo de produtos, alerta que “o custo é sempre um obstáculo se se comprar mal um determinado produto”, por isso aconselha as pessoas a serem exigentes naquilo que pretendem adquirir, na sua qualidade, na assistência do mesmo e também “ao nível de conhecimento das pessoas que nos vendem esses produtos”.A idade leva, por vezes, a que as pessoas precisem de equipamentos médicos nos seus domicílios que lhes dê alguma mobilidade, para voltarem a ter um estilo mais activo.
Em que sentido a Invacare pode ajudar?
A Invacare, como líder mundial na comercialização de produtos de ajuda domiciliária e mobilidade, tem toda uma gama disponível de artigos para ajudar na prevenção, actividade e conforto, adaptada a cada situação específica. Equipes técnicas especializadas desenvolvem produtos apoiadas nas necessidades dos utilizadores garantindo na diversidade da nossa gama (todo tipo de cadeiras de rodas, camas articuladas para uso domiciliário, ajudas de marcha, material anti-escaras, material de desporto adaptado, etc.) que cada produto é adaptado a cada necessidade específica. Em Portugal temos uma estrutura local adaptada ao nosso mercado, que tem como principal objectivo garantir um devido aconselhamento aos utilizadores. No nosso Departamentode Formação apresentamos e formamos nas novas tecnologias/ produtos, manuseamento e especificidades por forma a garantir que os nossos clientes, mais perto dos utilizadores, estejam devidamente formados para um perfeito aconselhamento em cada caso.
De que forma a inovação e a qualidade dos produtos é uma prioridade?
A Invacare prima pela qualidade e inovação em todos os seus produtos. Sendo, nós, uma multinacional temos várias fábricas espalhadas pela Europa. Cada fábrica tem um centro de excelência num determinado produto, o que quer dizer que em cada centro de excelência existe uma equipe altamente profissionalizada na investigação e concepção de novos produtos consoante as necessidades dos diversos utilizadores e/ou mercados. A apresentação de novos e mais eficientes produtos é uma prerrogativa da Invacare. Temos, inclusivamente, variadíssimos prémios atribuídos a vários produtos quer a nível de Design, Qualidade e Inovação. Podemos dizer que a Invacare “faz a moda” no que diz respeito a produtos médicos para a ajuda à mobilidade.
Que garantia é dada em termos de qualidade?
Como já referi, em cada centro de excelência nas nossas fábricas temos as equipes de desenvolvimento que trabalham em conjunto com o Departamento de Qualidade de maneira a que cada pequeno pormenor em cada produto seja testado e retestado até que a perfeição seja atingida. Convém também referir que todos os nossos produtos passaram todos os grandes testes de qualidade que são obrigatórios para que um determinado produto seja comercializado em todos os países europeus. Só para referir alguns CE, TUV, CERAM. Não nos podemos esquecer que todos nós vamos ser idosos um dia e grande parte dos produtos (para a Geriatria) podem e devem ser usados na prevenção e não devem ser encarados como produtos para deficientes
12/24/2008
Designed for KIDS
In recent years material invention, technical innovation, and new manufacturing processes have greatly widened the range and availability of design products. But until now, consumers and professionals alike have lacked a book on one of design’s major growth areas: design for children.
From nursery to pre-adolescence, from strollers to lamps, from chairs to toys, there is an entire world of “high design” waiting to be discovered by parents with design sense and style—if they know where to look. Phyllis Richardson has done the research for parents everywhere, trawling the blogosphere, poring over countless catalogues culled from around the world, reviewing every design Web site, and applying her own practical judgment as a mother to present over 450 of the most wonderful objects available for children.
Interviews with international design gurus, including Paola Antonelli, Yves Béhar, Tom Dixon, Greg Lynn, John Maeda, and Scott Wilson, illuminate the design process and are interspersed through the book.
Phyllis Richardson is an American writer whose most recent books include XS Green: Big Ideas, Small Buildings and the London, Paris, and Barcelona volumes of the StyleCity travel series. She lives in London with her husband and three children.
Criar um Mundo sem Pobreza
O Negócio Social e o Futuro do Capitalismo pelo autor de «O Banqueiro dos Pobres – O Microcrédito e a Luta Contra a Pobreza no Mundo».
E se pudéssemos canalizar todo o poder do mercado livre para resolver problemas como a pobreza, a fome e a desigualdade? Para alguns, parecerá impossível. Mas é exactamente isso que está a fazer Muhammad Yunus. Fundador do Banco Grameen, Yunus foi pioneiro do microcrédito, o programa financeiro inovador que concede aos pobres – sobretudo às mulheres – pequenos empréstimos que depois utilizam para lançar negócios e tirar as suas famílias da pobreza. Nos últimos trinta anos, o microcrédito alastrou a todos os continentes, beneficiando mais de 100 milhões de famílias.
Mas Yunus não ficou satisfeito. O autor acreditava que muito mais podia ser feito, se as dinâmicas do capitalismo pudessem ser aplicadas aos maiores desafios da humanidade.
Agora, em Criar um Mundo sem Pobreza, Yunus vai além do microcrédito, lançando a ideia do negócio social – uma fórmula completamente nova, que visa utilizar a vibrante criatividade empresarial para atacar problemas sociais – da pobreza e da poluição aos cuidados médicos inexistentes e à falta de ensino.
Reunião Design Studio FEUP 23 Dez 08
Por parte da UA estiveram presentes: Vasco Branco, Francisco Providencia, Renato Bispo, Teresa Freanqueira, Rui Costa e Augusto Coelho; pelo id+ Heitor Alvelos e pela FEUP Francisco Pires, Renato Natal e Carlos Aguiar. Esteve ainda presente o empresário João Marques, interessado no lançamento de produtos deste tipo no mercado português.
Da reunião decidiu-se, para aumentar a sua operacionalidade, fazer a divisão deste grupo de trabalho em 3 sub grupos dedicados a:
A) FCT (acção imediata) - UA: Vasco Branco (pivot), Reanato Bispo; id+: Heitor Alvelos; FEUP: Renato Natal e Francisco Pires
B) ENSINO (se possivel a tempo do arranque do 2º semestre) - FEUP: Carlos Aguiar (pivot), Renato Natal, Francisco Pires, UA: Francisco Providencia, Rui Costa, Terersa Franqueira
C) QREN (para uma segunda fase mas se possivel a tempo da call de Maio 2009) FEUP: Design Studio; UA: Francisco Providencia e Renato Bispo; João Marques; Centros do tipo de Alcoitão, etc.
Ficou marcada uma nova reunião para o dia 12 de Janeiro em que o grupo da UA id+ apresentará uma proposta base de estratégia de candidatura a ser apreciada pelos restantes interessados.
Small is beautifull
12/22/2008
Depois dos telemóveis para crianças é agora a vez dos terminais para utilizadores "séniores", através do novo Auro Confort 1010, da AEG.
Teclas grandes para uma melhor marcação, caracteres com dimensão superior ao convencional e três teclas de marcação rápida para três números à escolha, mais uma de SOS, são algumas das características e funcionalidades adaptadas às necessidades de utilização dos mais velhos.
Outras funções igualmente adaptadas ao tipo de utilizador passam pela presença de um botão de emergência, de som amplificado e compatibilidade com aparelhos auditivos, bem como uma tecla para activação directa de modo mãos-livres.
O leque fecha-se com uma normal lanterna integrada no telemóvel, para que os utilizadores possam rapidamente encontrar iluminação em ambientes escuros... sem necessidade de andar com vários dispositivos no bolso.
Preço: €104,90
Texto da U Aveiro
Recebi para divulgação o texto abaixo, da autoria do Francisco Providencia da Universidade de Aveiro, para o qual chamo a vossa atenção.Carlos Aguiar
.......................
Primeiro esboço do projecto cuja correcção se solicita a todos (nomeadamente nas partes em que aparecem referidos).Freancisco Providencia
Contexto:
O progressivo envelhecimento da população justifica o desenho de novos produtos dedicados à ajuda técnica para uma existência da 3ª idade mais confortável. A medicina geriatrica confronta-se com novas necessidades cada vez mais frequentes, para o apoio à orientação e localização de doentes com alzheimer, para a ajuda na autonomia motora á alimentação em doentes com parkinson, na ajuda à deslocação motora a pessoas com necessidades especiais provocadas por artroses ou outras lesões neurológicas, ósseas ou musculares.
A tradição protectora de um Estado Providência de afirmação democrática europeia emergente no pós-guerra, garante que hoje haja uma vasta população de reformados europeus com elevada capacidade de compra, quando comparada com a de outras classes como a dos jovens licenciados em inicio de actividade.
A elevado número de necessidades na assistência aos mais velhos aumentará, quer com a sua idade, quer com o tempo decorrido, garantindo-se assim a perspectiva do seu futuro. A construção de pequenos artefactos para ajuda motora como andarilhos, carros de rodas manuais ou motorizados, moletas ou bancos portáteis, ou para outras ajudas tecnicamente mais sofisticadas como a geo-referenciação digital ou a geo-condução por voz, ou ainda a concepção de novos artefactos domésticos adequados a pessoas com deformações ósseas ou descontrolo neuro-muscular, constituirão a tipologia de produção industrial mais adequada aos recursos industriais instalados nas pequenas e médias industrias nacionais.
O domínio da metalomecânica ligeira (corte, transformação, soldadura, pintura e montagem de estruturas metálicas), da injecção em plásticos, da criação de pequenos dispositivos electrónicos e respectivo software, e da investigação necessária à criação de novos materiais, são evidentes aptidões nacionais, nomeadamente da tão cadenciada região do norte.
Surge assim a oportunidade para cruzar interesses individuais e institucionais entre diferentes agentes, potenciais promotores de novas soluções materiais.
Se por um lado o empresário João Marques, com uma vasta experiência internacional no negócio da saúde através da assistência aos médicos e às farmácias, está hoje dedicado à representação nacional de marcas estrangeiras de artefactos de ajuda técnica à geriartria (andarilho norueguês), por outro o doutorando Renato Bispo desenvolve estudos de investigação conducentes ao grau de doutor, orientado por Vasco Branco para a resposta do design à máxima diversidade (numa óptica da acessibilidade), integrados na Unidade de Investigação em Design ID+.
Outros investigadores colaboradores com a Universidade de Aveiro e também integrados na ID+, manifestaram o seu interesse em contribuir nas suas áreas de especialidade, para o projecto colectivo de novos artefactos, dispositivos e serviços de ajuda técnica: o designer Rui Costa, no tratamento visual de todo o tipo de informações, adequando graficamente o seu desempenho nesta classe de consumidores e a designer Teresa Franqueira, investigadora em design no Politécnico de Milão onde está a terminar doutoramento dirigido ao design de serviços, promotor de uma sociedade urbana mais criativa e socialmente mais coesa, apesar da sua anterior experiência industrial.
O designer Rui Roda também investigador no Politécnico de Milão e docente na Universidade de Aveiro, apesar da parca disponibilidade de tempo poderá contribuir como consultor do projecto.
O Centro Português de Design, presidido pelo Designer Henrique Cayatte, é co-fundador do ID+, constituindo um importante parceiro de creditação da sua actividade; a sua adesão e apoio ao projecto estará implícita na presença institucional do ID+.
Os jovens licenciados no DeCA Lina Letra (que ainda durante a sua formação já se mostrava interessada na presente temática), Guy Oliveira e Eduardo Noronha(designer com particular interesse quer pela capacidade criativa, quer pelo domínio técnico de ferramentas de modulação, quer ainda pela vasta experiência anteriormente adquirida em ambiente industrial de produção de mobiliário metálico), estariam disponíveis para desenvolver o projecto, sob orientação dos investigadores e antigos docentes.
O mestrado em Design no DeCA / UA (de que sou actual director), tem privilegiado o desenvolvimento de projectos de natureza estratégica para o desenvolvimento económico da região (através das empresas locais), que contribuam para uma maior qualidade de vida de todos e para a sustentabilidade do ambiente.Pelas privilegiadas condições universitárias, promove-se a integração nos projectos de novas tecnologias que o possam valorizar. Os alunos de mestrado têm, ao longo do seu 2º ciclo de estudos, duas disciplinas semestrais de projecto que também poderão dedicar-se ao presente tema.
A falta de um conhecimento tecnológico específico e a especialização da formação em design no desenho mais cultural das interfaces, obriga a que a sua formação seja mais carênciada em recursos técnicos tanto construtivos, como produtivos, para além de uma total inexistência de competências no cálculo da resistência dos materiais, ou na concepção de produtos digitais.
A associação do Design Studio da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Universidade co-fundadora com Aveiro na criação do ID+), constituirá um determinante recurso para o êxito futuro deste projecto, se conseguir persuadir discentes e docentes de engenharia a colaborar.
A participação nas suas actividades do Designer Carlos Aguiar, constituirá uma importante ajuda na relação entre estas duas culturas tão distintas como são a Engenharia e o Design, gozando uma importante visão holística sobre a totalidade, já que foi durante 10 anos docente na Universidade de Aveiro, tendo contribuindo decisivamente para a sua actual cultura disciplinar e desenho curricular.
Parecem assim estar criadas as condições que justificam uma candidatura ao financiamento da investigação pela FCT através do ID+, como poderia ter cabimento uma outra candidatura simultânea ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007 – 2013), por poder contribuir para a política comunitária de coesão económica e social.
A experiência e talento recentemente confirmados pelo Governo Português, pela CCDR, Fundação de Serralves, e pela autarquia de Guimarães, do licenciado em Gestão Carlos Martins, Sócio-gerente da empresa de gestão de conteúdos culturais e turísticos Opium, faz da sua adesão a este projecto uma importante oportunidade quer para o seu financiamento pela comunidade europeia, quer para a sua aplicação experimental ao território de Guimarães na sua qualidade de capital europeia de cultura (2012), extraordinário veículo de comunicação internacional; Carlos Martins foi autor do estudo Desenvolvimento de um Cluster de Indústrias Criativas na Região Norte (impulsionado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte) e coordenado pelo especialista britânico Tom Fleming, que tem como objectivo a revitalização económica do Porto através da industrialização da criatividade como Sheffield, Amesterdão ou Barcelona.
Para fortalecer este projecto, faltará encontrar outras empresas parceiras para a industrialização dos produtos daqui resultantes. A empresa Rodi (distrito de Aveiro), com quem a licenciatura em design da UA tem colaborado, produz lava louças e jantes para bicicletas em aço inox, estando interessados em explorar o recurso a carbono como material de produção, o que poderia contribuir para uma maior leveza e resistência dos artefactos de mobilidade.
Docentes, investigadores, académicos e convidados que demonstraram interesse no projecto:
Carlos Martins
Designers licenciados no DeCA / Universidade de Aveiro, potencialmente interessados em participar no desenvolvimento dos artefactos: Lina Letra (tel. 939598395)
Francisco Providência (tel. 937570713)
Heitor Alvelos,
Henrique Cayatte
João Marques (tel. 969211120)
Renato Bispo (tel. 962467693) Designer e docente de design no Politécnico das Caldas da Rainha; Doutorando em Design orientado por Vasco Branco, focalizado no desenho para a diversidade humana; Investigador e conferencista em Design universal e acessibilidade através do Design; Investigador do ID+;
Rui Costa
Vasco Branco (tel….)
Teresa Franqueira
cidades colaborativas; Investigador e conferencista do ID+;
12/20/2008
UNIVERSAL DESIGN (UD)
Reunião terça feira 23 - 11:00 | 13:00
Carlos Aguiar
12/19/2008
Encuentro Latinoamericano de Desigño 2009 Palermo, Buenos Aires
A Faculdade de Design e Comunicação da Universidade Palermo organiza em Palermo,
a quarta edição do Encuentro Latinoamericano de Desigño, destinado à criação de um espaço para formação, vinculação e intercâmbio de experiências entre profissionais, académicos, estudantes e empresas, entre e 31 de Julho de 2009.
O evento é totalmente gratuito e a inscrição só pode ser feita online até 26 de Junho de 2009.
Durante o Encuentro decorrerão mais de 350 actividades (oficinas, seminários, palestras) orientadas por destacados profissionais do design e da comunicação da América Latina, destinadas a todas as áreas do design.
Estarão presentes mais de 400 oradores e 4500 participantes de toda a América Latina.
Um importante marco deste evento será o quarto Plenário do Fórum de Escolas de Design que agrega mais de 200 instituições de ensino aderentes e que se reunirão para reflectir sobre a actualidade e o futuro do ensino do design na América Latina.
http://fido.palermo.edu
Manual para a Acessibilidade nas Escolas
O Manual para a Acessibilidade nas Escolas resulta de uma parceria entre a Liga Portuguesa dos Deficientes Motores e o Centro Português de Design e foi uma solicitação da Empresa Pública Parque Escolar E.P.E.
Tem como objectivo a definição de linhas orientadoras para um programa funcional, com enfoque nas questões actuais e transversais da acessibilidade, de acordo com a especificidade do espaço Escola e dos seus utilizadores e a chamada de atenção para factores de não descriminação e não exclusão, determinantes para uma maior qualidade de vida para todos.
Todos os conceitos e demais considerações introdutórias, têm como objectivo uma maior sensibilização para esta matéria.
www.cpd.pt informação notícias CPD
12/17/2008
Pode ser util
Em tempos que já lá vão, escrevi um pequeno livro sobre "Cadeiras de rodas manuais", na altura encomendado pelo SNRIPD (Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiências), para distribuição gratuita.
Se quiserem ter acesso ao dito livrinho, podem enviar-me um email e eu passo-vos um pdf com o livro.
Ajudas Técnicas vão muito além de cadeiras de rodas, mas este livro pode ser um contributo para a discussão de ideias.
AS
Projectos para a "call" da FCT
Linha A - Projecto de investigação pluridisciplinar em Design de Ajudas Técnicas
Linha B - Investigação sobre "Metodologias de Projecto Cooperativo" em Design
Espera-se que primeira linha consiga congregar participantes da FEUP, UA, IST, CRPG, e se possivel uma empresa da área (Invacare?)em torne de uma projecto de investigação aplicada sobre um tema/produto de interesse no tocante ao desenvolvimento e fortelecimento da competitividade da indusstria nacional do sector.
A segunda linha visa abordar, questionar e optimizar os processos cooerativos de projecto, nomeadamente com a exploração de ferramentas de tele trabalho e comunicação simultanea em suportes electrónicos em equipas pluridisciplinares. Este projecto poderá debruçar-se, em teremos de recolha de material base para o estudo, sobre os resulstadso e processos aplicados no primeiro.
Dado que as duas semanas de aulas do Programa MIT PT na U Minho se iniciam a 5 de Janeiro, parece que os dias 29, 30 e 31 seriam fundamentais para agendar um encontro que permitisse "partir alguma pedra" sobre estas hipóteses.
Quem quer e pode participar?
Obrigado
Carlos Aguiar
12/16/2008
Projectos para a "call" da FCT
Linha A - Projecto de investigação pluridisciplinar em Design de Ajudas Técnicas
Linha B - Investigação sobre "Metodologias de Projecto Cooperativo" em Design
Espera-se que primeira linha consiga congregar participantes da FEUP, UA, IST, CRPG, e se possivel uma empresa da área (Invacare?)em torne de uma projecto de investigação aplicada sobre um tema/produto de interesse no tocante ao desenvolvimento e fortelecimento da competitividade da indusstria nacional do sector.
A segunda linha visa abordar, questionar e optimizar os processos cooerativos de projecto, nomeadamente com a exploração de ferramentas de tele trabalho e comunicação simultanea em suportes electrónicos em equipas pluridisciplinares. Este projecto poderá debruçar-se, em teremos de recolha de material base para o estudo, sobre os resulstadso e processos aplicados no primeiro.
Dado que as duas semanas de aulas do Programa MIT PT na U Minho se iniciam a 5 de Janeiro, parece que os dias 29, 30 e 31 seriam fundamentais para agendar um encontro que permitisse "partir alguma pedra" sobre estas hipóteses.
Quem quer e pode participar?
Obrigado
Carlos Aguiar
do Renato Natal (FEUP e MIT PT)
Acho bem, até para espevitar o pessoal. Na parte de investigacao, julgo que podem ser um pouco mais ambiciosos e propor mais do que um projecto, preferencialmente com diferentes focus. O vosso grupo pode/deve tirar partido da sua heterogeneidade.
Quanto à relacao com o MIT, acho bem, ainda que ai o Prof Torres Marques tenha visao mais global do que a minha.
abraco
Renato Natal
do Vasco Branco (Universidade de Aveiro e id+)
A proposta do Carlos parece-me muito bem estruturada. Gostaria de dar também um contributo:
Relativamente ao vector A)
- Gostaria de ver, desde muito cedo, inscrita a possibilidade de trabalho conjunto entre os alunos de Aveiro e do Porto. A distância física poderia ser vencida pela utilização de ferramentas informáticas de trabalho colaborativo, reduzindo ao máximo a necessidade de deslocações.
- No âmbito da disciplina de Temas Contemporâneos em Design, de que serei responsável, há espaço lectivo, em Aveiro, para organizar encontros com convidados que se dediquem ao Design Inclusivo (ex: Renato Bispo; penso que a UTL tem um grupo nesta área, convidados internacionais??). Poderíamos tentar que estes encontros se replicassem nas duas escolas ou que os alunos se deslocassem aproveitando o resto do tempo para sessões de trabalho conjunto.
Vector B) e C)
Estando aberto o concurso da FCT até 4 Fevereiro, acho que devíamos (aqui falo pelo ID+) apresentar um projecto (ou fileira de projectos) em conjunto de modo a capitalizarmos esta iniciativa. Estou absolutamente disponível para colaborar no seu desenvolvimento.
abraço
Vasco Branco
Ajudas técnicas - proposta de tema estruturante
Este email destina-se a propor algumas linhas mestras para esta iniciativa e a tentar congregar a colaboração de outros colegas que entendam poder juntar-se ao mesmo. Este projecto pode estruturar-se em torno de 3 vectores:
A) Ensino
B) Investigação
C) Ligação ao tecido industrial
Estas 3 vertentes podem ser abordadas com alguma independência mas permitirão criar entre si sinergias e completam-se numa área de intervenção que assim se reforça.
Espera-se ainda que o projecto permita uma reflexão sobre as fronteiras territoriais do Design e do Desenvolvimento de Produtos nas duas áreas científicas da Engenharia e do Design. Nesta vertente serviria de trabalho de campo na recolha de informação e de resultados com vista à elaboração conjunta de uma comunicação sobre didáctica do DP subscrita pelos docentes envolvidos.
.........................
Na vertente ensino (A) proponho que o projecto se estenda por dois períodos com uma primeira fase no próximo semestre e uma segunda fase no ano 2009/2010
Fase A1 - Para o ano 2008/2009 (2º semestre)
A1a) a UA lance o tema “ajudas técnicas” como objectivo de projecto no 2º Semestre do 3ª ano (com inicio no fim de Janeiro de 2009) Compromisso já assumido pelo FP (Francisco Providencia) por parte da UA
A1b) a FEUP lance o tema “ajudas técnicas” como objectivo de projecto no 2º Semestre do ano lectivo 2008/2009 em disciplina que entenda conveniente. (qual e quem?)
A1c) que tentemos estabelecer um contacto com a firma INVACARE (S. Mamede, instalações da antiga Esmaltal ver: http://www.invacare.pt/ ) para que esta assuma o papel de interlocutor industrial/comercial para contextualização do projecto.
Nesta primeira vertente o DESIGNstudioFEUP (na medida das suas possibilidades de intervenção actuais, por agora praticamente limitadas à minha colaboração e ao apoio de secretariado da Carla Monteiro) poderá desempenhar o papel de elo de ligação e apoio aos dois universos de ensino.
Sugere-se que o projecto se inicie com uma sessão de imersão a cargo da INVACARE , dos dois corpos docentes e do DESIGNstudioFEUP a que assistirão os dois grupos de alunos
Esta imersão poderá ser completada com uma visita a uma unidade comercial da área, uma local de observação e entrevista de utilizadores (unidade hospitalar, fisioterapia, 3ª idade) e ainda uma visita a instalações fabris relevantes (se possível)
Nesta fase inicial seria ainda interessante que as escolas se dispusessem a trocar uma aula aberta aos alunos de ambas. ( Uma possibilidade seria a FEUP abordar um tema em terno de tecnologia e processos de fabrico e Aveiro acerca dos valores emocionais dos objectos, ou outros quaisquer assuntos que entendam relevantes)
Seguidamente cada escola desenvolverá o trabalho seguindo a sua metodologia própria.
Sensivelmente a meio do semestre seria feita uma sessão plenária de apresentação das propostas em desenvolvimento com intervenção e crítica por parte das dos dois corpos docentes e da INVACARE.
No fim do semestre seria feita nova sessão plenária para a presentação dos resultados.
Das suas conclusões os dois corpos docentes planeariam a fase A2.
Fase A2 - Para o ano 2009/20010 (1º ou 2º semestre)
Nesta fase o projecto seria lançado verdadeiramente em conjunto, articulando a complementaridade das duas áreas científicas com uma fase de arranque, análise e proposta de soluções conceptuais em comum, seguida de desenvolvimento cabendo mais aos Engenheiros o desenvolvimento técnico produtivo e aos Designers os aspectos de optimização das estratégias de interface, da carga simbólica do artefacto e da estratégia de comunicação do projecto.
Nota: A possibilidade de fundir desde já no próximo semestre as fases 1 e 2 poderá ser equacionada pelos corpos docentes responsáveis, se estes julgarem viável fazer desde já o seu planeamento.
………………………………
Na vertente (B) Investigação ( e tendo também como objectivo dotar o id+ (www.idmais.org ) de uma área de investigação em DESIGN E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO, proponho que se promova com a possível brevidade (nas férias de Natal ou no mais tardar o inicio de Janeiro por forma a dar resposta ao presente “call” ) um reunião restrita para esboçar as linhas mestras de um projecto a candidatar à FCT congregando as duas escolas DEMEGI e DECA, porventura o INEGI e a Faculdade de Motricidade Humana? – Aceitam-se e solicitam-se sugestões e declarações de interesse pelo projecto.
…………………………………
A vertente ( C) ligação ao tecido industrial já aflorada em A e possivelmente em B (se for possível cativar e envolver um parceiro no projecto) poderá alargar-se com a criação de um “centro de competência” na área capaz de dinamizar a indústria exportadora nas empresas existentes ou pela criação de novas unidades decorrentes de projectos de sucesso decorrentes das abordagens A e B.
…………………………………
Se os responsáveis do MIT PT entenderem que este projecto possa ter algum interesse para o EDAM na vertente PD (Product Development) poderemos estudar uma forma de o articular com aquela iniciativa.
Agradecia que os colegas que se sintam motivados por este desafio se façam conhecer e/ou que me sugiram nomes de potencias parceiros que julguem possam estar, ou vir a estar, interessados em nele participar.
Um abraço
Carlos Aguiar
Lanche de Natal do DEMEGI
Caroline Baillie
DuPont Chair in Engineering Education Research and Development
Integrated Learning Centre (http://appsci.queensu.ca/ilc/)
Dr. Caroline Baillie, a leading materials engineer and internationally renowned expert on higher education, was the first DuPont Canada Chair in Engineering Education.
Biography
Caroline is the Dupont Canada Chair of Engineering Education Research and Development at Queen's University, Kingston, Ontario. Her role is to enhance the learning experience of engineering students across the Faculty whilst maintaining her research and teaching interests in materials science and engineering. Between May 2000 and 2003 Caroline was Senior Lecturer in Engineering and the Deputy Director of the UK Centre for Materials Education (UKCME) based in Liverpool - part of the national HEFCE funded Learning and Teaching Support Network During her first lectureship in materials within the Dept. of Mechanical and Mechatronic Engineering, University of Sydney (1992-1996), she had the opportunity of taking a Masters in Higher Education, which helped to fuel her developing interest in student learning. She then returned to the UK to take up a joint appointment at Imperial College, within the Dept. of Materials and also as a Lecturer in Education Development to set up the foundations of the Imperial College Centre for Education Development. Her work in the UKCME since 2000 involved running national workshops and teaching development grant schemes for Materials Educators as well as personal consultation work with academic staff of over forty Departments. Caroline also directed a large consortium FDTL programme to study the 'tutorial' system within materials subject areas. She has over 100 publications in materials science and education and is the author of four books on teaching and learning. Her recent publications include, 'Travelling facts: the Social Construction, Distribution and Accumulation of Knowledge', Campus Press and 'Effective Learning and Teaching in Engineering', Routledge.
Activities
Caroline's role is unique in its mandate to explore the engineering education process while finding ways to make teachers and students more effective in their respective roles. She will support faculty-wide education development based on pedagogic research as part of Queen's Integrated Learning Initiative. Dr. Baillie hopes to relate the thinking between what we understand about engineering knowledge and what we know about developing that knowledge.
Teaching
APSC 190 (http://appsci.queensu.ca/courses/APSC190/) Professional Engineering Skills, along with co-instructors, Mr. David Strong, Mr. George Sweetman, and Dr. Boyd Davis.
This course covers topics such as engineering ethics, safety, liability, creativity, problem solving, equity, and social responsibility, while continuing to enhance communication and teamwork skills.
Other Teaching and Student Supervision
Caroline also supervises a wide final year laboratory design projects in Chemical Engineering.
Research Interests
Her research interests in materials science have developed from a background in composite materials (reinforced plastics) to a focus on natural sustainable composites and biomimicry (learning from nature). She is particularly interested in ways in which science and engineering can help to create solutions for the environment as well as social problems. Her work in education focuses on the relationship between knowledge development and creativity in research and in student learning.
External Funding
NSEC, OMAF (Ministry of Agriculture) and Auto 21
Educational Activities
Chair: DuPont Canada in Engineering Education
Contact Info
Integrated Learning Centre
Faculty of Applied Science
Beamish-Munro Hall, Rm 301
Queen's University
Kingston, ON K7L 3N6
Phone: (613) 533-6249
Fax: (613) 533-2721
Email: cbaillie@post.queensu.ca
12/07/2008
Descriptive geometry research project
Monge's protocols allow an imaginary object to be drawn in such a way that it may be 3-D modeled. All geometric aspects of the imaginary object are accounted for in true size/to-scale and shape, and can be imaged as seen from any position in space. All images are represented on a two-dimensional drawing surface.
Descriptive geometry uses the image-creating technique of imaginary, parallel projectors emanating from an imaginary object and intersecting an imaginary plane of projection at right angles. The cumulative points of intersections create the desired image.
The DESIGNstudioFEUP is building up a research project on Descriptive Geometry learning and visualisation. More information soon available.
Theo Jansen
El artista ha impartido un curso en la Universidad Menéndez Pelayo y ha hablado sobre sus creaciones, que ya van por su quinta generación y que pronto "serán inmortales"
See Theo Jansen work at the "Design de Engenho" links at right
12/05/2008
DESIGN STUDIO FEUP na U Aveiro
Na sequencia dessa apresentação ficou acordado com os docentes responsáveis que, como alicerce de plataforma de construção de possíveis cooperações futuras (quer inter alunos em projectos de iniciativa espontânea, quer em teses de mestrado ou doutoramento) o tema estruturante das “ajudas técnicas” seria utilizado no próximo Semestre para as disciplinas de Projecto em Design.
Esta iniciativa irá permitir o aparecimento de um considerável número de propostas, que oportunamente serão divulgadas na FEUP, com vista á identificação do potencial interesse de parcerias com alunos de Mecânica que queiram cooperar na vertente técnica e produtiva dos projectos.
Algumas dessas equipas (em função do seu dinamismo, empenhamento e oportunidade) poderão vir a serem aceites no quadro do Design Studio.
Espera-se que o abraçar de um tema estruturante permita, ao nível dos 2ºs ciclos, encontrar co-orientações cruzadas entre alunos e docentes das duas instituições que reforcem os resultados práticos do projecto.
…………………..
A outro nível foi reafirmado o interesse da U Aveiro estabelecer parcerias com a FEUP, em sede da unidade de investigação id+, no qual a UP já participa através do FBAUP (design de comunicação) e no seio da qual se poderá criar e desenvolver uma vertente de DP (design e desenvolvimento de produto) onde convirjam esforços de ambas as escolas.
Julgo que está agora nas nossas mãos dar corpo a acções concretas que alimentem e mantenham viva a chama que agora se acende.
Carlos Aguiar
12/04/2008
Informação a alunos e docentes
Ao criar o DESIGNSTUDIOFEUP, a Faculdade de Engenharia estabelece condições para que, em ambiente integrado, alunos e docentes possam desenvolver projectos de índole pluridisciplinar, colocando à sua disposição, não só espaço e equipamento informático, a nível de hardware e software, como capacidade de mediação para que, quando solicitado, os alunos envolvidos nos projectos tenham acesso às estruturas da FEUP e dos Institutos ligados à FEUP, no que diz respeito a Laboratórios e Oficinas.
Pretende-se deste modo fomentar a experimentação, permitindo o teste de soluções, o desenvolvimento de protótipos e a apresentação de resultados, sem prejuízo da total independência das unidades referidas e do que for decidido pelas respectivas tutelas.
O DESIGNSTUDIOFEUP disponibilizará ainda apoio em Design Industrial para projectos que envolvam desenvolvimento de produto, completando as valências científicas até agora existentes nas áreas da Engenharia e Gestão.
A aprendizagem baseada no projecto (PBL – Project or Product Based Learning) constitui uma mais-valia que os alunos da FEUP poderão ter ao seu dispor nesta nova estrutura, estudando em equipa problemas do mundo real, partilhando e discutindo conhecimentos, descobrindo novas necessidades e apoiando, com soluções inovadoras, não só a indústria nacional, como a sociedade em geral.
Serão de importância decisiva neste tipo de abordagem as capacidades de empreendedorismo, responsabilidade e autogestão, características centrais do sucesso profissional.
A motivação que se prevê criar nas equipas envolvidas nos projectos deverá permitir, não só o desenvolvimento contínuo do modo de projectar, como um incremento importante na capacidade de investigar e, como resultado disso, a melhoria do desempenho do próprio DESIGNSTUDIOFEUP.
Ao DESIGNSTUDIOFEUP deverá ficar ligada uma marca que venha a ser reconhecida e associada ao modo de aprender e de projectar na FEUP, o que com certeza criará uma maior ligação ao meio empresarial e à sociedade, valorizando os alunos envolvidos.
O REGULAMENTO do DESIGNstudioFEUP está publicado em entrada anterior deste blog (ver abaixo)
Para mais informações pode contactar dstudio@fe.up.pt
Informação a alunos e docentes
Ao criar o DESIGNSTUDIOFEUP, a Faculdade de Engenharia estabelece condições para que, em ambiente integrado, alunos e docentes possam desenvolver projectos de índole pluridisciplinar, colocando à sua disposição, não só espaço e equipamento informático, a nível de hardware e software, como capacidade de mediação para que, quando solicitado, os alunos envolvidos nos projectos tenham acesso às estruturas da FEUP e dos Institutos ligados à FEUP, no que diz respeito a Laboratórios e Oficinas.
Pretende-se deste modo fomentar a experimentação, permitindo o teste de soluções, o desenvolvimento de protótipos e a apresentação de resultados, sem prejuízo da total independência das unidades referidas e do que for decidido pelas respectivas tutelas.
O DESIGNSTUDIOFEUP disponibilizará ainda apoio em Design Industrial para projectos que envolvam desenvolvimento de produto, completando as valências científicas até agora existentes nas áreas da Engenharia e Gestão.
A aprendizagem baseada no projecto (PBL – Project or Product Based Learning) constitui uma mais-valia que os alunos da FEUP poderão ter ao seu dispor nesta nova estrutura, estudando em equipa problemas do mundo real, partilhando e discutindo conhecimentos, descobrindo novas necessidades e apoiando, com soluções inovadoras, não só a indústria nacional, como a sociedade em geral.
Serão de importância decisiva neste tipo de abordagem as capacidades de empreendedorismo, responsabilidade e autogestão, características centrais do sucesso profissional.
A motivação que se prevê criar nas equipas envolvidas nos projectos deverá permitir, não só o desenvolvimento contínuo do modo de projectar, como um incremento importante na capacidade de investigar e, como resultado disso, a melhoria do desempenho do próprio DESIGNSTUDIOFEUP.
Ao DESIGNSTUDIOFEUP deverá ficar ligada uma marca que venha a ser reconhecida e associada ao modo de aprender e de projectar na FEUP, o que com certeza criará uma maior ligação ao meio empresarial e à sociedade, valorizando os alunos envolvidos.
O REGULAMENTO do DESIGNstudioFEUP está publicado em entrada anterior deste blog (ver abaixo)
Para mais informações pode contactar dstudio@fe.up.pt
Convite para apresentação de projectos
Para concretização dos objectivos acima descritos, anuncia-se a abertura de um primeiro período para a apresentação de candidaturas à sediação de projectos no DESIGNSTUDIOFEUP, a decorrer até 16 de Janeiro de 2009.
Estas candidaturas, elaboradas de acordo com o Regulamento e o formulário em anexo, deverão ser enviadas ao Coordenador do DESIGNSTUDIOFEUP (dstudio@fe.up.pt), que as remeterá para obtenção de parecer a um ou mais elementos da Comissão Consultiva.
Membros da Comissão Consultiva:
DEC – Prof. Brandão Alves
DEEC – Prof. Silva Matos
DEI – Prof. António Augusto Sousa
DEIG – Prof. Américo Azevedo
DEMEGI – Prof. Renato Natal Jorge
DEMM – Eng. Vítor Martins Augusto
DEQ –
INEGI – Prof. José Sampaio
INESC –
MDI – Prof. Jorge Lino Alves
MIT Portugal – Prof. Francisco Pires
Coordenador – Prof. Xavier Carvalho (DEMEGI)
Responsável Design Industrial – Prof. Carlos Aguiar (MIT Portugal)
Convite para apresentação de projectos
Para concretização dos objectivos acima descritos, anuncia-se a abertura de um primeiro período para a apresentação de candidaturas à sediação de projectos no DESIGNSTUDIOFEUP, a decorrer até 16 de Janeiro de 2009.
Estas candidaturas, elaboradas de acordo com o Regulamento e o formulário em anexo, deverão ser enviadas ao Coordenador do DESIGNSTUDIOFEUP (dstudio@fe.up.pt), que as remeterá para obtenção de parecer a um ou mais elementos da Comissão Consultiva.
Membros da Comissão Consultiva:
DEC – Prof. Brandão Alves
DEEC – Prof. Silva Matos
DEI – Prof. António Augusto Sousa
DEIG – Prof. Américo Azevedo
DEMEGI – Prof. Renato Natal Jorge
DEMM – Eng. Vítor Martins Augusto
DEQ –
INEGI – Prof. José Sampaio
INESC –
MDI – Prof. Jorge Lino Alves
MIT Portugal – Prof. Francisco Pires
Coordenador – Prof. Xavier Carvalho (DEMEGI)
Responsável Design Industrial – Prof. Carlos Aguiar (MIT Portugal)
Formulário de proposta de projecto
Título………………………………………………………………………………………
Objectivos …………………………………………………………………………
Proponente
Nome:……………………………………………………………………………………………
Email:……………………………………Curso………………………………………
Outros elementos
Nota: a participação, no mesmo grupo, de alunos de diferentes cursos, permite tirar partido do enorme potencial didáctico da interdisciplinaridade, aliada ao factor pragmático da aprendizagem por projecto.
Nome:……………………………………………………………………………
Email:……………………………………………Curso………………
Nome:……………………………………………………………………………
Email:……………………………………………Curso………………
Nome:……………………………………………………………………………
Email:……………………………………………Curso………………
Nome:……………………………………………………………………………
Email:……………………………………………Curso………………
Orientadores
Nota: Os projectos devem ser supervisionados por um ou mais orientadores que sejam docentes da FEUP (pelo menos um) ou de outras instituições, ou ainda quadros de empresas.
Orientador principal
Nome:………………………………………………………………………
e.mail……………………………………………………………………
Co-orientadores
Nome:………………………………………………………………………
e.mail……………………………………………………………………
Nome:………………………………………………………………………
e.mail……………………………………………………………………
Nome:………………………………………………………………………
e.mail……………………………………………………………………
Nome:………………………………………………………………………
e.mail……………………………………………………………………
Nome:………………………………………………………………………
e.mail……………………………………………………………………
Entidades exteriores à FEUP
1)……………………………………………………………………………………………………
Responsável……………………………………………Funções……………
contactos: e.mail …………………………telem:………………
2)……………………………………………………………………………………………………
Responsável……………………………………………Funções……………
contactos: e.mail …………………………telem:………………
3)……………………………………………………………………………………………………
Responsável……………………………………………Funções……………
contactos: e.mail …………………………telem:………………
Metodologia
Nota: Principais passos previstos para a execução do projecto
………………………………………………………………………………………………………………
Recursos da FEUP
Nota: Principais recursos laboratoriais ou humanos necessários
………………………………………………………………………………………………………………
Custos
Nota: Apresentar a sua razão e fontes de financiamento existentes.
………………………………………………………………………………………………………………
Cronograma
Nota: Apresentar uma previsão
………………………………………………………………………………………………………………
Observações
Nota: Apresentar de modo resumido o estado da arte nas áreas do projecto
………………………………………………………………………………………………………………
Data, assinatura do proponente……………………………………