4/19/2010

Robot model

In a first approach, it was performed a model of the initial concept (full-scale) to realize and analyse the dimensions, proportions and relationships between the different components that were modeled in CAD.

4/17/2010

CASA DO DESIGN INDUSTRIAL PORTUGUÊS

Contributo para o reforço do conhecimento interno e externo da cultura material e do Design de Produto Português

Preambulo:
O alargamento da economia portuguesa, nomeadamente das PME’s, pela exportação ou pela resposta por produtos nacionais às solicitações da procura no mercado interno exige a construção de uma nova imagem da indústria nacional e o fortalecimento da sua identidade no que se refere aos valores percebidos pelo mercado em termos de marca, qualidade e design.

A falta de tradição da nossa indústria no recurso a especialistas para o desenho dos seus produtos, associada a uma imagem nacional débil, tem afastado as empresas portuguesas dos mercados internacionais, muito em particular dos nichos mais avançados da sua actividade.

Ainda não se associa o produto português, a outras qualidades para além do baixo preço decorrente de menores custos de mão-de-obra (a nível Europeu) sendo ainda marcado pelo estigma da baixa tecnologia e de um design rudimentar.

Ora a realidade é outra e urge divulgá-la. Existe em Portugal um património muito relevante de desenvolvimento de produtos, no passado e nos nossos dias. Existem inúmeros exemplos de empresas e Designers absolutamente competitivos a nível mundial, que praticam no dia-a-dia desenvolvimento de produto da mais alta qualidade, colocado internacionalmente nos mais competitivos mercados e que recorrem regularmente ao know-how de Universidades e Institutos de investigação para a apoio á sua concretização em exemplo de boas práticas de I&D.

Apesar disso os Portugueses continuam a pensar que tudo o que é tecnológico ou actual vem lá de fora! Mais do que um problema de baixas capacidades existe um claro problema de baixa auto-estima e desalento no que é concebido e feito por nós, quiçá fruto de uma deficiente informação e de um tenaz complexo de inferioridade em certas áreas da actividade humana.

Inverter este estado de coisas, é a razão primeira do projecto que muito sumariamente se apresenta.


Casa do Design Industrial Português (Museu do Design e da Inovação?)
O que falta, sem dúvida, a muito do tecido industrial português é acreditar em si próprio e aprender com os bons exemplos que estão ao dobrar de cada esquina.

Falta aos nossos produtos a inspiração do design? Mas ele está disponível no mercado? Porque não é mais utilizado?

Falta tecnologia? Mas são inúmeros os exemplos de tecnologias portuguesas a serem desenvolvidas por grandes empresas nacionais e internacionais.
Propósitos como o de investigar, (recolher, coligir, classificar e revelar conceptualmente) o imenso património de artefactos da cultura material que, dispersos por todo o país, vão desaparecendo em cada dia sem que ninguém dê por isso, são razão suficiente para perceber a premência deste projecto.

No entanto, o seu propósito tem um enquadramento social e nacional mais vasto: corrigir a usual limitação do conceito design, aumentar a auto-estima dos portugueses, envolver profundamente os industriais no design, incrementar a discussão científica e tecnológica do tema, constituir um pólo de referência para as escolas e para a população em geral, um lugar de identidade para os projectistas,
e sobretudo, construir dentro e fora de fronteiras, uma nova  identidade para a industria de Portugal.

A falta de um pensamento sobre o design português a par da carência de qualquer levantamento disciplinar sobre a existência e história dos seus artefactos, traduzem-se pelo aparente desinteressepúblico, utilização incorrecta do conceito e sobretudo pouca atenção por parte do nosso tecido cultural, com consequências graves para a afirmação internacional da sua identidade e evidente entrave ao seu futuro e competitividade.

Analisar o acréscimo da criatividade aplicada aos objectos mais correntes do dia-a-dia e não limitar esse enfoque a produtos de nicho, exclusivos, caros e culturalmente marcados (estratégia que se torna hegemónica na maioria das iniciativas referentes ao Design em Portugal), como valor de identidade e denominador comum às produções portuguesas, tendo como mostra os territórios de produção de artefactos da cultura material é o programa desta iniciativa.

De uma forma resumida poderíamos dividir a estratégia expositiva em três vectores.

1 - Exposição permanente visando cotejar exemplos actuais de produtos desenvolvidos em Portugal com as raízes criativas de outros tempos. Como exemplo deste tipo de estratégia expositiva poderíamos imaginar a apresentação das principais inovações náuticas portuguesas do séc XV aos exemplos posteriores da nossa saga naval (em imagem e texto) terminando no destaque (em produto real) de um caiaque NELO de competição em fibra de carbono.
Muitos produtos actuais permitiriam esta estratégia que constituiria um núcleo agregador e central da mensagem expositiva.



2 – Exposição permanente do acervo dos produtos de Design Industrial desenvolvidos em Portugal – dos estiradores da Olaio, ao material de desenho MOLIN, às motorizadas Pachancho, do UMM à frente dos regionais da CP, de electrodomésticos a garrafas de gás, de artigos de papelaria a tantos e tantos artefactos do nosso dia-a-dia o acervo é imenso e urgente preservá-lo e dá-la a conhecer. 





3 – Exposições temáticas (criadas na Casa ou recebidas por intercambio com a rede internacional de infoestruturas deste tipo)

Parte integrante de qualquer estratégia deste tipo seria a consideração de uma pequena cafetaria e de uma loja do design, estrategicamente localizada nas instalações, vocacionada à comercialização de livros e artefactos, assim como à mostra e venda de produtos tipo "prenda", seleccionados nas indústrias nacionais com o objectivo de incrementar as capacidades de auto financiamento do museu.

Julgamos que para a realização deste projecto (que perseguimos há longos anos e temos proposto junto de diversas instituições sem resultados palpáveis) popderá ter agora condições favoráveis para vingar junto da estrutura da FEUP.

O actual Director Professor Carlos Costa, a quem demos conta da iniciativa, expressou o seu apoio pessoal e manifestou o interesse em que as convenientes sinergias fossem encontradas dentro da instituição.

Neste cenário a ligação ao SDI como fornecedor de know-how museológico e ao Design Studio FEUP como identificador de conteúdos a serem trabalhados, parece óbvia e natural.

Para que o projecto possa ganhar consistência será no entanto necessário estruturar a curto prazo uma estratégia que terá de passar por diversos pontos, em seguida sumariamente referidos:
a) Criar uma equipa de trabalho mínima (task force) envolvendo pessoas capazes redigir a documentação básica de suporte da proposta.
b) Passar esse elemento de trabalho à Direcção da FEUP para esta poder de forma institucional fazer os contactos prospectivos que entender necessários.
c) Encontrar um grupo mínimo de parceiros para o projecto (Autarquia? Associações Empresariais? Universidade? Poder central?)
d) Elaborar um pré-projecto de estatutos, modelo de funcionamento, instalação e de viabilidade económica.
e) Identificar um local para instalação dotado das necessárias condições de acessibilidade e visibilidade, nomeadamente no circuito turístico.
f) Constituir uma entidade jurídica própria (fundação? associação?) ou subsidiária de outra existente (Associação Empresarial, Consórcio?) para tutelar o projecto.
g) Nomear uma comissão instaladora capaz de estabelecer as necessárias cooperações entre os diferentes parceiros e implementar a obra.

Este projecto enquadra-se de forma muito clara em toda estratégia de Faculdade de Engenharia do Porto no tocante ao desenvolvimento das competências nacionais em Desenvolvimento de Produto e deverá ser visualizado no exterior como parte do projecto de consolidação do Design Studio FEUP.
Também na vertente divulgação das potencialidades de apoio e ligação da FEUP, dos seus Centros de Investigação e Desenvolvimento e dos seus Institutos de Interface com tecido empresarial capazes de suportar projectos alicerçados em boas práticas de I&D, esta iniciativa poderá dar relevante contributo.
Dados os seus antecedentes, enquadra-se ainda nas acções conjuntas e terá o apoio da Universidade de Aveiro e do iD+ na vertente de investigação em Design e do Centro Português de Design na vertente de divulgação do Design Português.

Porto, Design Studio FEUP, 14 de Abril 2010
Carlos Aguiar

Certificacion_en_Diseno

ver em (click abaixo)
El Instituto Nacional de Tecnología Industrial (INTI) argentino en conjunto con una amplia red de colaboradores de diferentes ámbitos (académico, profesional y empresarial), está trabajando en el desarrollo del «Programa de Certificación Voluntaria en Diseño».
El lanzamiento de este proyecto se prevé para la segunda mitad del año, y su implementación significará un gran paso para posicionar la disciplina en la industria nacional. Desde su filosofía aspira a acercar la cultura de diseño al seno de las empresas productoras de bienes de consumo masivo y de esta manera achicar la brecha entre el diseño y la industria.
Para ello el INTI está desarrollando una Guía de Buenas Prácticas en el diseño y desarrollo de productos. Esta herramienta es un documento teórico sustentado por casos reales locales, que plantean la incorporación del diseño dando muestra de su aporte más allá de lo estético. Dentro de la Guía se incluyen casos testigo, denominados «Diseño en Acción: Experiencias de empresas argentinas», y también se contemplan los comentarios y sugerencias realizados por expertos nacionales del diseño. Para esto último, desde comienzos de este año se están realizando desayunos y reuniones de trabajo con los expertos para discutir sobre el contenido de la Guía.
La Guía de Buenas Prácticas será de acceso público y permitirá a las empresas contar con herramientas prácticas para llevar adelante un correcto proceso de diseño. Además, servirá como insumo para todos aquellos empresarios que quieran obtener el certificado de diseño.

A Oliva acabou

e com ela mais um bocado do nosso património industrial

4/12/2010

International Summer School

International Summer School
“Models of Creative Design” For innovation in science and technology
Aveiro University Portugal September 19-25, 2010


“Models of Creative Design” 2010 is the second of two summer schools proposed as part of the DESIRE: “Creative Design for Innovation in Science and Technology,” Programme of Marie Curie Initial Training Network. DESIRE aims to establish an interdisciplinary network of researchers investigating creative design in various applied domains, including interaction design, industrial design, and arts design. It was promoted by seven partners: Copenhagen Business School, Eindhoven University of Technology, Lancaster University (coordinator), The Portuguese Catholic University, University of Aveiro, University of Milan and Philips Research.

A single theme, “Theories and Models of Creative Design,” connects the two summer school programs. Within this theme, the first school focused on theories of creative design, while the second will focus on modelling creative processes in design. The two summer-school programs are self-contained and designed to be attended either separately or in combination.

The 2010 summer school will build on grounding creativity theory, analysis and modelling creative processes in design and innovation. Industrial, artistic, and collaborative design will be explored from the perspective of the user, the cognitive scientist, the software engineer, and the interaction scholars as well as the designer. Several aspects of creative design, such as: design cognition models; design processing; computer supported collaborative design, creative digital interaction and qualitative analysis; will be examined.

Whom it addresses Who Should Attend
The summer school is addressed to young researchers, PhD students, or professionals in the fields of Human Computer Interaction, Interaction design, Experience design and Industrial design.

Mais informação aqui.

4/04/2010

2º Fórum Internacional de Design como Processo

Caros colegas,
sensibilizo para a  participação / divulgação do 2º Fórum Internacional de Design como Processo,  que terá lugar na Universidade de Aveiro de 28 a 30 de Outubro 2010.
Aproveito o momento para divulgar o site do encontro no qual poderão ter acesso ou solicitar qualquer informação sobre o evento.
ou
As datas em baixo indicadas, sofreram uma pequena dilatação por forma a promover uma maior viabilidade na participação neste 2ºFórum Internacional.
RUI RODA (UA)

Astronomia para cegos


Mais uma notícia encontrada no Medgadget:
"NASA, in an attempt to have visually impaired people get a glimpse of what's "out there", has created a reconstruction of a Hubble image of the Carina Nebula in a 3D touch map. Different textures applied to the image help in identifying the various parts of the giant dust cloud. We even think that visually ok folks can get a better sense of the cosmic anatomy when offered such a presentation."

Ver mais aqui.

4/02/2010

LENS


AALTO

SUSTENTABILIDADE

(link)
The Sustainability in Design: Now! conference is a platform for sharing the latest knowledge and experiences in product, service and system design, to promote sustainable systems thinking in design education, research and practice communities. The conference approach is to look at various stakeholders in this arena - designers, design educators and design researchers - as a unique learning community. The objective is the creation of a new ethos, within such a community, enabling all possible synergies and fruitful processes of knowledge and know-how osmosis and cross-fertilisation.
This conference is promoted and organized as the conclusive event of the LeNS - Learning Network on Sustainability - project, funded by EU under the Asia-link program, that aims at the development and diffusion of design for sustainability in design. institutions.
The conference proceedings will be published (with ISBN)

USABILIDADE

UX Lx: User Experience Lisboa

Realiza-se de 12 a 14 de Maio, no Centro de Reuniões da FIL, o UX Lx: User Experience Lisboa, e irá reunir os maiores especialistas mundiais em Design de Interacção, Usabilidade e Arquitectura de Informação. Entre os oradores, todos eles autores de best sellers na área, incluem-se Steve Krug, Jared Spool, Luke Wroblewski, Peter Merholz, Dan Saffer, Donna Spencer, Bill Scott, Eric Reiss, Manuel Lima e muitos outros.
Nos dois primeiros dias os participantes terão oportunidade de assistir a 16 workshops práticos de 3 horas cada e a 16 palestras auto-propostas bem como à exibição do filme Objectified. O programa do 3º dia tem em agenda 12 palestras e 5 apresentações curtas de pioneiros do sector. Paralelamente decorrerão actividades de networking e uma feira do livro temática onde os participantes poderão beneficiar de descontos até 35%.
Haverá 3 tipos de bilhetes, com preços a partir dos 295 Euros.
Todas as pessoas inscritas na base de dados do CPD beneficiarão de um desconto de 15% sobre todos estes preços ao utilizarem o código CPD2010.
http://www.ux-lx.com